As primeiras notícias sobre a origem da formação da atual cidade de Jaguaruana datam de
1761, quando Dona Feliciana Soares da Costa, viúva de Simão de Góis, fez doação de terras para constituírem o patrimônio da capela que mandara levantar sob a invocação de Nossa Senhora Santana.
A escritura foi lavrada no Cartório de Aracati, presumindo-se, todavia, que a capela tenha sido erigida três ou quatro anos antes, em virtude de, em 1760, ter-se realizado ali o casamento do médico José Baltazar Augery.
Primitivamente, a localidade denominava-se Caatinga do Góis, pelo fato de ter pertencido a Simão de Góis o sítio ou fazenda onde se formou o arraial e depois povoação desse nome. O distrito de paz foi criado pela Câmara Municipal de Aracati, em 1832, não sendo, porém, efetivado. Sobrevindo a execução do Código de Processo Criminal, promulgado a 29 de novembro de 1832, aquela Câmara, em sessão de 17 de maio de 1833, manteve o distrito de Giqui, criado anteriormente, no qual ficou compreendido o território do distrito de Caatinga do Góis, implicitamente suprimido. Em 1858, entretanto, a sede do distrito de paz foi transferida de Giqui para Caatinga do Góis.
Antônio José de Freitas, estabelecido no povoado desde 1846, primeiro subdelegado do distrito policial, criado em 1862, fundou, nesse mesmo ano, uma sociedade civil denominada
União, composta de 33 membros, que se propunha à luta pela emancipação da Caatinga do Góis.
Em 1863 foi instituída a Freguesia de Santana, inaugurando-se em meio a grandes festividades, aos 31 de janeiro do ano seguinte.
O Município surgiu dois anos mais tarde com território desmembrado do de Aracati e com o nome de União. Posteriormente passou a chamar-se Jaguaruana.
1761, quando Dona Feliciana Soares da Costa, viúva de Simão de Góis, fez doação de terras para constituírem o patrimônio da capela que mandara levantar sob a invocação de Nossa Senhora Santana.
A escritura foi lavrada no Cartório de Aracati, presumindo-se, todavia, que a capela tenha sido erigida três ou quatro anos antes, em virtude de, em 1760, ter-se realizado ali o casamento do médico José Baltazar Augery.
Primitivamente, a localidade denominava-se Caatinga do Góis, pelo fato de ter pertencido a Simão de Góis o sítio ou fazenda onde se formou o arraial e depois povoação desse nome. O distrito de paz foi criado pela Câmara Municipal de Aracati, em 1832, não sendo, porém, efetivado. Sobrevindo a execução do Código de Processo Criminal, promulgado a 29 de novembro de 1832, aquela Câmara, em sessão de 17 de maio de 1833, manteve o distrito de Giqui, criado anteriormente, no qual ficou compreendido o território do distrito de Caatinga do Góis, implicitamente suprimido. Em 1858, entretanto, a sede do distrito de paz foi transferida de Giqui para Caatinga do Góis.
Antônio José de Freitas, estabelecido no povoado desde 1846, primeiro subdelegado do distrito policial, criado em 1862, fundou, nesse mesmo ano, uma sociedade civil denominada
União, composta de 33 membros, que se propunha à luta pela emancipação da Caatinga do Góis.
Em 1863 foi instituída a Freguesia de Santana, inaugurando-se em meio a grandes festividades, aos 31 de janeiro do ano seguinte.
O Município surgiu dois anos mais tarde com território desmembrado do de Aracati e com o nome de União. Posteriormente passou a chamar-se Jaguaruana.
O Distrito foi criado com a denominação de União, pela lei provincial nº 1083, de 04-12-1863,
subordinado ao município de Aracati.
Elevado à categoria de vila com a denominação de União, pela lei Provincial nº 1183, de
04-12-1865, desmembrado de Aracati. Sede na antiga povoação de Catinga do Góes. Instalado em 04-03-1866. Elevado à condição de cidade com a denominação de União, pelo decreto estadual nº 66, de
11-09-1890.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito
sede.
Pelo ato estadual de 21-08-1913, é criado o distrito de Passagem de Pedras e anexado ao município de União.
Pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, é criado o distrito de Borges e anexado ao
município de União.
Praça da Matriz
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município União aparece constituído de 4 distritos: União, Borges, Giqui e Passagem de Pedras. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 448, de 31-12-1938, o distrito de Passagem de Pedras passou a
denominar-se Itaiçaba.
Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o município de União Tomou a denominação de Jaguaruana.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Jaguaruana (ex-União, Borges, Gigui e Itaiçaba).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Pela lei estadual nº 3338, de 15-09-1956, desmembra do município de Jaguaruana o distrito de Itaiçaba. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído de 3 distritos:
Jaguaruana, Borges e Gugui.
Pela lei estadual nº 6876, de 13-12-1963, é criado o distrito de São José e anexado ao
município de Jaguaruana.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído de 4 distritos:, Jaguaruana, Borges, Gigui e São José.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1997.
Pela lei municipal nº 0279, 28-04-1998, é criado o distrito de Saquinho e anexado ao
município de Jaguaruana.
Pela lei municipal nº 287, de 24-06-1998, criado o distrito de Santa Luzia e anexado ao
município de Jaguaruana.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 6 distritos: Jaguaruana,
Borges, Gigui, Santa Luzia, São José do Lagamar (ex-São José) e Saquinho.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Mercado Público
Alteração toponímica municipal
União para Jaguaruana, alterado pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 3-12-1943.
Durante cerca de setenta anos, são escassas as referências sobre a evolução desse reduto, o que, entretanto, não exclui o seu crescimento que o colocaria em estágio de progresso. Com o advento da Lei Geral de 1830, que autoriza a criação de Distritos de Paz na Província, a povoação de Catinga de Góes figura no elenco das que seriam contempladas. Como forma de dar cumprimento ao disposto contido na Lei Geral, tem-se como instrumento de execução a Lei de 3 de dezembro de 1832, originária da Câmara Municipal do Aracati, ficando a instalação na dependência de autorização governamental. Essa autorização, no entanto, deixaria de ser expedida, considerando para tanto estar curada a capela da povoação, conforme se deduz de Ofício Presidencial datado de 23 de janeiro de 1833.
Igreja matriz Nossa Senhora Santana
Igreja: As primeiras manifestações de apoio eclesial datam do ano de 1761, quando da doação do patrimônio respectivo, feita por D. Feliciana Soares da Costa. Essa doação consta de escritura pública, lavrada no Cartório de Lázaro Lopes Bezerril, Tabelião do Aracati (06/10/1761). A capela, que terá sido edificada cerca de quatro anos antes do registro cartorário, a expensas de D. Feliciana, tem como padroeira Nossa Senhora Santana. Tem-se como instrumento de criação da Freguesia, a Lei nº 1.083, de 4 de dezembro de 1863, e canonicamente sacralizada a 19 de dezembro do mesmo ano. Consta como seu primeiro vigário o padre Alexandre Corrêa de Araújo Melo, natural do Aracati e empossado a 31 de janeiro de 1864.
O carnaval de Jaguaruana é sem dúvida a manifestação cultural que mais traz pessoas para o município. Onde os eventos mais tradicionais são: Mela-mela: é realizado na avenida e praça central do município, os festejos acontecem com bandas de axé, onde os foliões utilizam para sua diversão spray de espuma, farinha de trigo ou mesmo maisena. Festa no Rio Jaguaribe: acontece no período da manhã a beira do único rio que banha o município: O Rio Serafim, agitado por bandas de axé e as clássicas marchinhas carnavalescas no trio elétrico.Em 2010 teve início a primeira micareta de Jaguaruana com o nome de Jaguar Fest.
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